4º Encontro do PNAIC

A necessidade de rever algumas práticas pedagógicas

 

No segundo dia do 4º Encontro com Orientadores de Estudo que participam do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), professores de 16 municípios do interior do Estado analisaram a progressão escolar e a heterogeneidade. Um dos aspectos reforçados foi a necessidade de o professor rever constantemente suas práticas para garantir às crianças o direito a alfabetização e ao letramento. O evento está sendo realizado na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério da Semed (DDPM).

A diversidade de realidades com as quais o professor se depara constantemente no trabalho pedagógico aponta para necessidade de uma avaliação constante, explicou Waldemir Rodrigues Costa Júnior, que atua como professor  Formador do CEFORT/PNAIC .

A partir da avaliação é que o professor poderá desenvolver um ensino reflexivo. “A avaliação é a base do trabalho do professor alfabetizador. É importante salientar que essa avaliação, além de se referir a forma pela  qual esse aluno está se apropriando do conhecimento, também abrange a análise das suas próprias práticas. A partir daí é possível  estabelecer  um ensino reflexivo porque o trabalho é repensando constantemente”, assinalou.

Progressão escolar

Na perspectiva do Pnaic a evolução escolar privilegia a progressão da aprendizagem, diferentemente da progressão de ano para ano. O que não significa que os métodos tradicionais de alfabetização devam ser descartados: ao professor cabe a tarefa de revisar suas práticas por meio de uma avaliação que é diagnóstica e processual, uma vez que o regime “ciclado” é a base. Esse regime  se constrói com uma avaliação contínua.

Para a Professora Orientadora Sandra Maira Magalhães de Moura, do município de Manacapuru, o professor que atua diretamente com a alfabetização e o letramento já tem conhecimento dessas necessidades em sala de aula. O que lhe faz falta é o embasamento teórico, uma lacuna que o Pnaic vem preenchendo muito bem.

Para a professora, além de desenvolver as ações do Pacto, na prática, é necessário uma boa dose de determinação por parte  dos professores em “se despir” de práticas pedagógicas arcaicas. “Nós fomos alfabetizados de maneira fragmentada, sem relacionar os conteúdos com a realidade. Temos que olhar o processo de aprendizagem como renovador e constante”.

O encontro do segundo grupo encerra na quarta-feira (19).

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