Professores  socializam experiências com as crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental na perspectiva da Educação Integral e Cidade Educadora

Socializar, debater e avaliar as experiências desenvolvidas a partir de projetos de aprendizagem, tratando de temas nas áreas da educação ambiental, saúde bucal, espaço escolar e uso das redes sociais entre alunos do ensino fundamental e médio. Esses foram os frutos do Curso de Aperfeiçoamento A Escola e a Cidade: a formação de professores e agentes culturais na perspectiva da cidade educadora.

Promovido pelo CEFORT/UFAM em parceria com o Ministério da Educação e a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED), os projetos foram apresentados por meio de relatos de experiência, na manhã desta segunda-feira (24) na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM) no Seminário de Formação de Professores “Educação integral: saberes, práticas e tecnologias na perspectiva da cidade educadora”.

O processo formativo do curso contemplou o vínculo entre teoria e prática, resultando na elaboração e desenvolvimento de projetos de aprendizagem junto aos estudantes com a participação da comunidade escolar e agentes culturais.

O desenvolvimento dos projetos nas escolas gerou materiais de registro e documentação. Cada cursista elaborou seu relato de experiência e mostrou a importância dessa perspectiva para viabilizar a interlocução entre escola e comunidade, buscando articular as práticas educativas não formais desenvolvidas em diferentes espaços da cidade. Outro aspecto que deve ser evidenciado: as possibilidades trazidas pelo projeto, no sentido de ampliar essa proposta em outras escolas e espaços, buscando mostrar na perspectiva da educação integral e cidade educadora.

Para a professora Maria Sonia de Oliveira, coordenadora do curso, este foi o primeiro passo para que futuramente mais professores  possam entender que a educação integral vai além da ampliação do tempo nas escolas. “É necessário que escola assuma o seu papel na escolarização da criança, do adolescente, cuja finalidade principal, é o processo de ensino e aprendizagem. Sem, contudo, desconsiderar outros processos de aprendizagens, que ocorrem nas práticas sociais e em diferentes espaços da cidade. Essa perspectiva implica que os espaços devem ser acessíveis e educativos. É nessa perspectiva das Cidades Educadoras que pode ocorrer o verdadeiro exercício da cidadania”.

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