Professora Tizuko Morchida Kishimoto defende gestão democrática na escola 

 

“Se nós não tomarmos providências para solucionar nossos problemas, quem irá resolvê-los?” Com essa pergunta a professora Tizuko Mochida Kishimoto, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), iniciou o diálogo com professores da Faculdade de Educação (FACED), alunos de mestrado do Programa de Pós Graduação em Educação (PPGE) e professores da rede pública estadual e municipal de ensino numa conversa marcada pela informalidade.

O evento integrou o “Seminário de Formação de Professores de Educação Infantil: construindo saberes, tecnologias e práticas pedagógicas na cidade de Manaus”.

Kishimoto defendeu a criação de estratégias para permitir a formação continuada e a formação em contexto para os educadores. “É preciso observar as dificuldades da escola para ver como podem ser resolvidas. Uma liderança democrática, que foge da burocracia, permite uma boa mediação por parte dos supervisores”, salientou.

Essa liderança é um dos pontos nevrálgicos na construção de uma política escolar baseada no pensar reflexivo. “Professores reclama que os gestores os desanimam, quando eles tentam concretizar novas práticas pedagógicas. Daí a necessidade de criar grupos para discutir uma liderança democrática. Devemos discutir uma mudança, mas não uma mudança qualquer. É preciso uma mudança que se sustente eticamente. O que podemos fazer de melhor? Essa pergunta é fundamental”,  pontuou.

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