Brincar é aprender

O lúdico na sala de aula e os gêneros  textuais em discussão no PNAIC

 

As brincadeiras de roda, jogos de palavras, repentes erimas são ferramentas valiosas para alfabetizar crianças. No segundo Encontro de ProfessoresFormadores da Ufam e Professores Orientadores de Estudo das redes municipal e estadual de ensino, o tema “O lúdico na sala de aula” está sendo discutido no Centro de Desenvolvimento Profissional do Magistério da Semed.

Participam das atividades, queiniciaram na segunda-feira (22), professores da Semed e Seduc que atuam na capital.  A iniciativa integra o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) desenvolvida pelo MEC e no Amazonas, mediada peloCentro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e Prestação de Serviços para a Rede Pública (Cefort) da Faculdade de Eduação (Faced-Ufam).

Para Marilene de Souza Gomes, professora da Ufam que atua como formadora dos professores da rede pública, essa unidade apresenta metodologias que permitem que as brincadeiras, já estimuladas por professores do ensinoinfantil, possam ser desenvolvidas em consonância com os conteúdos da alfabetização.

Um aspecto importante para ela a palavra pacto sintetiza o diferencial do PNAIC que é percebido pelo movimento deaproximação das universidades federaisdas  secretarias de educação do município e do Estado, o que  gera um comprometimento forte. “Esse comprometimento é percebido a partir da iniciativa do Governo Federal, que atua por meio das universidades e se estende à comunidade, com o comprometimento da família do aluno. O estreitamento dessa relação está permitindo uma mudança de cenário muito empolgante”. 

Receptividade

E a receptividade tem superado as expectativas. “Os professores formadores estão muito motivados, mesmo. Eles participaram ativamentedas dinâmicas, independentemente da idade. Parecem crianças”, comenta Gomes.

Para Maria Izenilda Fernandes, que orienta professores de 16 escolas na Zona Norte de Manaus, a experiência tem sido muito positiva porque o material didático enviado pelo PNAIC permite várias formas de aplicação dos conteúdos de ensino.  O acervo considerável de livros e outros materiais,permitem a abordagem de temas transversais, sem investir muito em estrutura. “O canto de leitura, por exemplo, pode ser criado em forma de mural e afixado próximo à lousa,ou o professor pode simplesmente estender um TNT no chão e sentar com seus alunos para explicar a aula”.

Com 16 anos de magistério, Sirlene Solimões , da Escola Municipal Erasmo Linhares, localizada no Parque das Nações,  bairro de Flores, Zona Centro-Sul, pontua que as atividades permitem um resgate das brincadeiras de infância de sua geração que aplicadas em sala de aula resultam em  uma aprendizagem prazerosa. “As crianças aprendemmais rápido, dessa forma. Não é simplesmente fazer uma brincadeira, mas utilizá-la dentro de um contexto, para a alfabetização e o letramento”.

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