PNAIC-Alfabetização Matemática
Trabalhando com a perspectiva do acerto

Foi uma semana produtiva em que professores estimularam a percepção que têm da realidade. E para reforçar ainda mais essa capacidade de perceber o próprio corpo e o ambiente que o cerca, materiais como jujuba, garrafas pet, tampinhas, papel e outros que geralmente são descartados no lixo, foram utilizados para construir figuras geométricas, maquetes e outros recursos que facilitam a aprendizagem.

Essas experiências integraram o 3º encontro entre professores formadores e professores orientadores do PNAIC, programa que neste momento, trabalha a alfabetização matemática. No total são 14 professores formadores e 230 professores orientadores, estes últimos integram os grupos 3 e 4, respectivamente. São professores responsáveis pela orientação dos professores alfabetizadores que trabalham nos municípios do interior do Amazonas.

Os cadernos 3 e 4 do PNAIC estão sendo trabalhados no encontro que iniciou na segunda-feira (09) e terminou nesta quinta-feira (12) na FACED/UFAM. O PNAIC no Amazonas é intermediado pelo CEFORT/AM.

Para a professora formadora Cláudia Nascimento, ao discutirem Geometria, Grandezas e Medidas, os professores orientadores trabalharam muito com a experiência deles: como percebem o espaço; como o próprio corpo é utilizado como primeiro instrumento de percepção e assim por diante: “Hoje eles estão explorando a capacidade de tempo, estão bolando calendários. Vão fazer uma junção de tudo o que se trabalhou na Geometria com Grandezas e Medidas”.

Cláudia Nascimento reforça que na verdade, a proposta da formação é despertar o conhecimento que já se traz consigo, e a partir daí, desenvolver essa potencialidade na criança, que muitas vezes é tolhida na sala de aula. Trazer a vivencia e colocar de forma didática e lúdica com aprendizagem consolidada

“É importante validar essa aprendizagem trabalhando com a perspectiva do acerto, valorizando o que a criança já traz com ela. Se essa criança tem dúvida, irá buscar alternativas através da troca de experiências para saná-las”.

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